1968 foi um ano tratado como misterioso, mágico e único.Mas essas singularidades não permaneceram apenas naquele ano.Ainda hoje é possível vere comportamentos semelhantes.
Se analisarmos atenciosamente todos os fatos daquele ano, veremos que, em 2008, o uso da minissaia ainda é motivo de polêmica; que as pessoas continuam a praticar o sexo sem culpa; que a pílula antinconcepcional, apesar de muito utilizada, ainda é mal vista pela Igreja Católica; que ainda hoje há pessoas em defesa dos direitos dos homossexuais; que assassinatos de líderes e estudantes ainda movimentam a sociedade; que as revoltas de estudantes e professores não acabaram; que as mulheres ainda lutam por seu espaço e igualdade no mercado de trabalho.
Entretanto, nem só com semelhanças podemos comparar 1968 a 2008.
Ocorreram mudanças exorbitantes, por exemplo, em relação às drogas.Em 1968, a experimentação de drogas era tida como um meio para "abrir a mente".Já atualmente, o uso de drogas está relacionado à violência e, consequentemente, ao proibido.
Outras mudanças decorrentes das ações de 1968 são o fim da ditadura, a sumpremacia do capitalismo, a redução do radicalismo do pensamento esquerdista, a substituição da revolução política pela tecnológica, a oportunidade de ascensão de negros a cargos de grande prestígio, entre outros.
Provavelmente,a maior diferença entre a sociedade atual e a de 40 anos atrás é que, atualmente, vivemos uma rea individualista, de difíceis soluções coletivas.
Não há mais aquele senso comum de querer mudar o mundo em todos os sentidos.
Agora, o objetivo principal é salvar o planeta do aquecimento global e vencer a corrida tecnológica que se iniciou há pouco.
Ao mesmo tempo, deve-se enriquecer, pois o capitalismo domina toda a maneira de agir e pensar da população do século 21.
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